O governador reeleito Jaques Wagner (PT) teve a terceira campanha mais cara de todo o país. De acordo com a prestação de contas apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o petista amealhou R$ 26,2 milhões e ficou atrás apenas dos tucanos Antônio Anastasia (MG), com R$ 38 milhões, e Geraldo Alckmin (SP), com R$ 34,2 milhões.
Seus principais adversários na disputa pelo controle do Palácio de Ondina arrecadaram quantias bem mais modestas: o ex-governador Paulo Souto (DEM) somou R$ 9,5 milhões em contribuições e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) recebeu apenas R$ 4,5 milhões em doações.
Do montante arrecadado por Wagner, R$ 10,3 milhões, o equivalente a 39%, vieram de contribuições de empreiteiras que mantém contratos com a administração pública para a execução de algumas das principais obras do estado.
Segundo informações do jornal A Tarde, os maiores doadores pessoas físicas foram o empresário da construção civil e ex-sócio da OAS, Carlos Seabra Suarez, e sua ex-mulher, Abigail Silva Suarez, cada um com R$ 250 mil. No geral, quem mais contribuiu para a campanha do petista foi a UTC Engenharia S/A, com R$ 2,4 milhões.
Em seguida, aparecem empatadas as construtoras OAS – empresa que mais lucrou no governo Wagner com obras, segundo o portal Transparência Bahia, e responsável pela execução da Via Expressa – e Camargo Correa S/A, ambas com R$ 1,5 milhão.
Fonte: TSE-BA
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