
O grupo de 4.198 mulheres representa 12,7% do efetivo total de 33 mil policiais militares da Bahia
Cabelos escovados, Tatiana Aranha dos Santos, 33 anos, não esconde o desejo de ser mãe. Apesar dos anseios femininos, ela optou por uma profissão que muitos acreditam ser inviável para uma mulher, soldado da PM. Mas o preconceito não a intimida.
Todos os dias ela sai às ruas do Centro Histórico de Salvador com o objetivo de reprimir a criminalidade.
E consegue exercer a missão comlouvor, segundo seus comandantes. A soldado Aranhaéumadas4.198mulheres que compõem 12,7% dos 33 mil cargos da Polícia Militar (PM-BA) e este ano comemora os 20 anos das PFEMs na corporação.
O efetivo feminino no Estado pode parecer pequeno, mas é o maior do País em termos proporcionais. “Isso aqui é uma cachaça, amo o que eu faço”, admitiu.APFEM disse não sofrer preconceito entrecolegas,masreclamada contrapartida da sociedade.
“A população só acredita que nós mulheres somos capazes de defendê-la quando mostramos”, afirmou a soldado que estuda para se tornar sargento da Polícia Militar.
Pelo dever Na corporação há sete anos, Tatiana já trabalhou no Comércio, Terreiro de Jesus e Praça da Sé. “Participei de tiroteios e tive que lidar comos mais diferentes públicos.
Prostitutas, usuários de drogas e assaltantes”, dizia enquanto foi interrompida por uma chamada. “Precisam de mim na delegacia para falar no caso deumflagrante”, justificou o fim da entrevista Bahia é o Estado com maior policiais femininos do País, se comparada ao número de homens na corporação que é de cerca de 30 mil. As mulheres ganharamo direito de compor o quadro da PM, em1989,quando27sargentos e 78 soldados se integraram à corporação.
Até se consolidar, as mulheres tiveram que enfrentar uma longa trajetória. Em 7 de novembro de 1956 foi criada a primeira turma, que porém foi extinta em 1969. Somente 20 anos depois, em 10 de outubro de 1989, o Decreto Governamental de nº 2.509 criou a Companhia de Polícia Militar Feminina, que agora completa duas décadas.
Dificuldades No início não foi nada fácil, conta Elinalva da Silva Brito, 42, a sargento Elinalva. “Os nossos colegas não acreditavam.
Aos poucos fomos conquistando nossos espaços”, disse a PM com 19 anos de serviços prestados à instituição.
Aescolha profissional foi difícil depois que constituiu família, mas ela não desistiu do sonho.
“Corremos atrás. E hoje posso dizer que consegui ser policial e criar meus filhos”, afirmou a sargento que tem filhos de 20 e 16 anos.Oplantão 24 por 72 horas obrigou a PFEM a deixar os filhos muitas noites com as avós. “Depois as coisas ficaram mais tranquilas. Comecei a trabalhar interno. Isso não significa que não vá para a rua, Se precisar vou sim!”, advertiu.
Eva Cristina, 35, vai além.
“Muitos dizem que mulher e polícia não combinam. Não é verdade!”, finalizou.
“Participei de tiroteios e tive que lidar com os mais diferentes públicos” TATIANA ARANHA, soldado PFEM
As mulheres entraram para a PM em 1989, com 27 sargentos e 78 soldados 4.198é o total de mulheres que compõem o contingente da Polícia Feminina Militar e que já representam 12,7% dos 33 mil cargos da Polícia Militar (PM-BA)
Os colegas não acreditavam.
Aos poucos, conquistamos nosso espaço” ELINALVA BRITO, sargento PFEM
eu nivia regina sempre gostei de ser uma policial militar eu tenho;16 anos vou estudar pra conseguir ser uma;minha familia mao tem condisoes de mim bota no colegio militar eu moroem valente bahia.bjs sempre corra atras dos teus sohlos.thcu
ResponderExcluirparabens nivia corra atras dos teus solhos.
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