Quem acompanhou nossas últimas postagens viu a constrangedora situação em que policiais militares baianos foram presos em virtude de uma abordagem realizada a policiais federais que estavam em um veículo descaracterizado (com placa fria) em uma região de alta incidência de assaltos a instituições financeiras. Felizmente os policiais já foram soltos, mas uma questão paira no ar: qual a garantia de que episódios semelhantes não ocorrerão novamente, com policiais exercendo legalmente suas atividades sendo punidos sem qualquer razão minimamente razoáveis?
Esta indagação foi feita pelo Deputado Estadual Capitão Tadeu, que fez uma Moção de Protesto contra a medida, que, segundo ele, é uma “consequência do projeto político que o Partido dos Trabalhadores (PT) implantou no Brasil, o de desvalorizar as polícias estaduais e valorizar unicamente a Polícia Federal”. O Deputado lembrou um vídeo do governo que mostra a complexidade de uma abordagem policial, perguntando ao cidadão se há como saber, antes da abordagem, se um ônibus ou veículo possui drogas, armas ou algum criminosos. Abaixo, a propaganda:
Será que as questões expostas no vídeo acima vale para a abordagem realizada pelos PM’s que foram presos? Pautado neste raciocínio, o Deputado indica ao Governo da Bahia “suspender as abordagens efetuadas por policiais militares até que haja segurança jurídica para os policiais (fato que se mostra urgente para o bem da sociedade)”. É evidente que a indicação não será posta em prática, mas chama a atenção para um caso grave, que atenta contra a ordem jurídica, a segurança pública, a Polícia Militar e a motivação de seus policiais.
Ao que parece, antes de realizar qualquer abordagem, os policiais devem indagar se se trata de policial federal ou não.
Fonte: Abordagem Policial
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