Ser Jovem e não ser revolucionário e uma contradição genética.

"Ernesto Che Guevara"

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Defensoria Pública da União pede anulação da prova do Enem

A novela envolvendo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano parece não ter fim. Erros na composição das provas amarelas, registro de boletins de ocorrência de estudantes que se sentiram prejudicados e candidatos que utilizaram celulares para acessar a internet durante a prova foram algumas das polêmicas que nortearam a prova realizada no último final de semana.

Com tantos problemas, a Defensoria Pública da União (DPU) decidiu intervir e recomendou nesta segunda-feira (08) que o Ministério da Educação (MEC) anule as provas aplicadas no sábado (06) e defina uma nova data para o exame dentro de dez dias. Se não acatar a indicação, o Governo Federal pode acabar processado.

“Os estudantes de todo o Brasil que se sentiram prejudicados devem procurar a DPU pelo e-mail enem2010@dpu.gov.br", diz nota veiculada no site da Defensoria Pública. Para reivindicar providências, os candidatos deverão postar no e-mail o nome, localidade em que fez o Exame, orientações recebidas pelos fiscais de prova e falhas constatadas.

Segundo o próprio MEC, cerca de 21 mil cadernos de prova da cor amarela apresentaram erro de montagem e não continham todas as 90 questões aplicadas no sábado. Não se sabe ainda quantos candidatos foram prejudicados pelo problema, já que em cada local de aplicação há uma reserva técnica de 10% dos exames que permitiria a troca do material defeituoso. A possibilidade de reaplicar a prova aos candidatos que tenham sido prejudicados pelo erro na montagem do caderno não foi descartada.

Também no sábado, a folha em que os estudantes marcam as respostas das questões estava com o cabeçalho das duas provas trocado. O exame teve 90 questões, sendo a primeira metade de ciências humanas e o restante de ciências da natureza. Mas, na folha de marcação, as questões de 1 a 45 eram identificadas como de ciências da natureza e as de 46 a 90, como de ciências humanas, o que terminou por atrapalhar diversos estudantes.

Fonte: Tribuna da Bahia

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