Ser Jovem e não ser revolucionário e uma contradição genética.

"Ernesto Che Guevara"

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Souto reconhece derrota, mas critica uso da máquina pública

O candidato da aliança DEM/PSDB ao governo do estado, Paulo Souto, após ser derrotado novamente pelo petista Jaques Wagner, admitiu que recebia com naturalidade o resultado das urnas para o governo da Bahia. “O resultado já era esperado diante das pesquisas que vinham sendo divulgadas, embora esperássemos que não fosse dessa forma. De minha parte, cumpri com minha obrigação. Procurei mostrar que tínhamos problemas nos serviços públicos, como na saúde e na segurança”, disse.
“O que desejo é que, nesse mandato, o eleito aproveite para fazer as coisas que os baianos precisam”, acrescentou. Avaliando a campanha eleitoral, Souto disse que “não era uma desculpa”, mas destacou que “houve uma desproporção” com a candidatura de Jaques Wagner e que “houve abuso do poder econômico para garantir o sucesso do projeto político do seu partido para reelegê-lo”.
 “Foi uma enorme desproporção em relação aos recursos financeiros. O governo do estado interferiu nas eleições. Por exemplo, com o propósito único e claro de cooptar partidos e lideranças, em apenas seis meses, às vésperas do pleito eleitoral, o governo do estado repassou R$ 181,5 milhões através de transferências voluntárias, superando em R$ 600 mil os contratos celebrados em três anos de gestão. Seguramente essa não é a forma mais legítima de buscar apoios políticos.
 Isso foi feito para cooptar adversários. E não tenha dúvida que isso interferiu no resultado das eleições”, pontuou. Souto considerou ainda a vinculação de Wagner com o governo do Presidente Lula como decisiva para esta eleição. “Aqui, na Bahia, mais uma vez, se seguiu o plano nacional, sem se avaliar o que estava sendo feito, votando no 13. Mas, se a população votou, ela deve estar satisfeita com os serviços da saúde e segurança”, disse.

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