Ser Jovem e não ser revolucionário e uma contradição genética.

"Ernesto Che Guevara"

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Experiente chefe das Farc morre em bombardeio no sul da Colômbia

BOGOTÁ (Reuters) - Um dos 22 guerrilheiros mortos no fim de semana em combate com as forças de segurança colombianas era um experiente líder ligado à direção das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), informou na segunda-feira uma alta autoridade, considerando o fato como um forte golpe ao grupo rebelde.
O diretor da Polícia Nacional, general Oscar Naranjo, informou que, no bombardeio de domingo em uma área da selva do sul do país, próxima à fronteira com o Equador, morreu Sixto Antonio Cabana, comandante das Farc e conhecido como "Domingo Biojó".
"No grupo de terroristas abatidos se encontra Sixto Cabana, conhecido no mundo da delinquência como Domingo Biojó, um terrorista de 55 anos de idade e com mais de 25 anos nas Farc", disse essa autoridade em entrevista à imprensa.
Naranjo afirmou ainda que o chefe rebelde morto havia participado dos mal-sucedidos diálogos de paz entre as Farc e o governo do ex-presidente Andrés Pastrana, entre 1999 e 2002.
Domingo Biojó foi classificado ainda como homem próximo ao desaparecido comandante das Farc Raúl Reyes, morto em março de 2008 numa região da selva equatoriana, e conselheiro de Joaquín Gómez, um dos sete integrantes do comando político e militar daquela organização guerrilheira.
"A morte desse antissocial é um golpe no coração terrorista das Farc", disse Naranjo, acrescentando que, depois do bombardeio, vários guerrilheiros estão cogitando a possibilidade de depor armas e se entregar às autoridades sob um programa conduzido pelo governo colombiano.
Nas últimas três semanas, as Farc, considerada uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, lançou uma ofensiva na qual morreram mais de 55 pessoas, entre policiais, soldados e guerrilheiros, com o aparente propósito de mostrar seu poder militar e pressionar o presidente Juan Manuel Santos a uma negociação de paz.
Mas o presidente rejeitou essa possibilidade, exigindo a libertação de pessoas que se encontram sequestradas pelas Farc, a suspensão das hostilidades, o anúncio público da intenção de depor armas e a reintegração à vida civil.

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