As regras mais flexíveis do debate da TV Aratu permitiram que os candidatos perguntassem entre si sobre temas livres relativos à Bahia e à política. Assim, alguns postulantes ao Palácio de Ondina fizeram verdadeiras “tabelinhas” para criticar o atual governo. Foi o caso de Paulo Souto e Bassuma, que falaram sobre programas antigos da gestão carlista que foram encerrados pelo PT simplesmente porque vinham dos governos passados. Já Marcos Mendes e Geddel Vieira Lima classificaram Paulo Souto e Jaques Wagner como exatamente o mesmo tipo de polítiocos à frente da máquina pública. Enquanto o psolista criticou o compromisso de ambos com o empresariado e em especial as grandes construtoras, Geddel atacou a suposta lentidão de Wagner e disse que será “amigo da Bahia”, não só amigo do presidente. A temperatura esquentou mais quando Wagner questionou Souto sobre se Serra geraria mais empregos do que Lula gerou nos últimos anos. O democrata não respondeu á pergunta e concentrou-se em dizer que Wagner criou postos de trabalho se apoiando em projetos federais e apenas mantendo os avanços que a própria gestão de décadas atrás trouxe, como o Polo Petroquimico e a Ford. Wagner respondeu que não poderia abandonar a estrutura já existente e que erros do passado foram corrigidos. Por fim, Geddel Vieira Lima foi inquirido sobre políticos que usam o mandato para proveito próprio e disse que quaisquer suspeitas devem ser investigadas, mas com o cuidado ao se “apontar o dedo”. Para Mendes, no entanto, a resposta de Geddel não condizia com sua história política, uma vez que seu nome já seu foi envolvido em uma série de escândalos. O peemedebista surpreendentemente agradeceu a pergunta e disse que a história conta a seu favor, uma vez que nada nunca foi provado. Ao contrário, o próprio Mendes, segundo Geddel, estava envolvido recentemente na suposta máfia de chantagens contra construtores na Paralela. Ele solicitou direito de resposta, mas este foi negado.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/
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